Cissa de Oliveira
é o sopro verde no jardim
o que imita a onda geométrica
dos corpos finos em revoada
eu fecho os olhos
para aprofundar na alma
o corte que eles fazem
na vermelhidão da tarde
e penso alto:
parece o amor
recém liberto da tua boca
dizendo amo-te
até as pedras acordam
e se juntam
até o fogo
são como as paixões
que depois se apagam
mas o sopro verde dos teus lábios
esse se desinclina e fica
quanto mais ganha asas
Cissa de Oliveira
Sim, as pedras estremecem, sempre que pressentem do amor as vibrações. Também choram sentidas, quando sentem o seu em torno empregnado de desamor e traição...
ResponderExcluirDizer que gostei, é chover no molhado, lugar comum!